Nadador, campeão olímpico dos 50 metros livre, ele protagonizou um dos momentos mais emocionantes da Olimpíada de Pequim para os brasileiros, quando desabou a chorar no alto do pódio, ao som do Hino Nacional, ostentando no peito a medalha de ouro nos 50 metros nado livre – um feito inédito para a natação do País.Ainda nos tempos da faculdade ouvi alguém comentando sobre a recusa de Cesar Cielo a um convite feito pelo presidente Lula para que fosse ao Palácio da Alvorada ser homenageado por seu desempenho logo após o fim dos Jogos Olímpicos. Não descobri se essa história é verdade, mas a justificativa seria de que Cesar teria recusado o convite por nunca ter recebido qualquer forma de patrocínio ou incentivo de entidades, ligadas ou não ao governo, enquanto se preparava para as competições que o levaram ao título (afirmando, inclusive, só ter chegado lá após ter sido mandado pelos pais para treinar fora do Brasil).Se é verdade, apóio a decisão e mais ainda os frutos – possivelmente até por isso- colhidos pelo paulista de Santa Bárbara D’Oeste que no último dia 11 anunciou junto com a maratonista aquática Poliana Okimoto e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (a Sabesp) a nova campanha de comunicação e de conscientização da empresa e o "Projeto Olímpico CEU e Água", que fomentará novos talentos com vistas às Olimpíadas de 2016.Pelo projeto, os futuros nadadores serão selecionados em competições, a partir de dezembro, em todos os 44 CEUs de São Paulo e, posteriormente, serão patrocinados pelo Clube Pinheiros, recebendo treinamento e orientação especial para seguir a carreira esportiva.Em sua fala, o nadador Cesar Cielo disse que considera fundamental iniciativas como o CEU e Água para a formação integral do cidadão: “Meus pais não me colocaram no esporte para eu ser campeão olímpico e mundial, mas para eu ganhar disciplina. Projetos como esses são muito importantes; se não formarem campeões olímpicos, podem formar pessoas”.
Tô com ele e não abro!
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