segunda-feira, 23 de novembro de 2009

A MODA ITALIANA

A 25 de Fevereiro de 1951, com o desfile organizado pelo Conde Giorgini em Florença para um público internacional, iniciava a História da moda italiana. A indumentária sempre foi considerada expressão de afirmação social e individual, importante meio de comunicação de indivíduos e de povos.


Depois do famoso arrancar da moda italiana nos anos 50, a evolução da moda começou a andar em paralelo com as conquistas económicas, as iniciativas financeiras, o interesse pela pesquisa e pela promoção social. Na Itália, toda esta nova produção conseguiu conviver em harmonia com a produção artesanal secular.

Com os anos 60 houve uma grande viragem de tendências. A indumentária, concebida como instrumento de partilha e de interpretação dos mitos do próprio tempo, passa a ser vista como ideia e projecção. Nascem os modelos da confecção em série, virados para um público que procura elegância e utilidade. Chega-se, deste modo, à afirmação internacional do made in Italy, com o triunfante prêt-à-porter dos anos 70 e 80, quando Milão se torna o pólo de atracção para a moda, até às tendências dos últimos anos, ligadas às vanguardas artísticas e aos movimentos culturais do século XX. A evolução da moda italiana actua numa contínua renovação de estilos e tendências que, através de uma notável síntese de arte, natureza e tradição, soube conquistar o mundo inteiro, convertendo-se num símbolo indiscutível de um país.

Desde as cortes dos Medici, dos Gonzaga ou dos Borboni até aos desfiles actuais em Milão, no Palazzo Pitti ou em Trinità dei Monti, a Itália deu à cultura mundial nomes emblemáticos que se mantém como símbolos do mundo contemporâneo, tais como, entre outros, Valentino, Versace, Armani, Dolce e Gabbana, ecc..


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